Apontamentos L. P.

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Resumo do Conto Agosto 13, 2007

Filed under: O Principezinho — Vera Lourenço @ 9:48 pm

O narrador, um piloto de avião, cujo avião despenha-se no deserto do Sahara. O acidente estraga o avião e deixa o narrador com pouca água e comida. Enquanto ele estava preocupado com a sua actual situação, o Principezinho aproxima-se dele. Este era um pequeno rapaz loiro que pede ao narrador para lhe desenhar uma ovelha. O narrador aceita, e os dois tornam-se amigos. O piloto aprende que o Principezinho vem de um pequeno planeta chamado Asteróide 324, mas as pessoas na Terra chamam-no de Asteróide B-612. O Principezinho tem bastante cuidado com o seu planeta, evitando que ervas daninhas cresçam. Um dia, uma misteriosa rosa floresce no planeta e o Principezinho torna-se amigo dela. Porém um dia ele apercebeu-se que a rosa mentia-lhe, logo não podia confiar nela. Ele tornou-se solitário e decidiu partir. Apesar de se ter reconciliado com a rosa, o Principezinho decidiu explorar outros planetas e curar a sua solidão.Enquanto viajava, o narrador diz-nos, que o Principezinho passa por asteróides vizinhos e encontra pela primeira vez o estranho mundo dos adultos. Nos seis planetas que o Principezinho visita, ele encontra um Rei, um Presunçoso, um Bêbado, um Homem de Negócios, um Acendedor de Candeeiros, um Geógrafo, todos eles vivem sozinhos e estão completamente consumidos pelas suas actividades. Tais estranhos comportamentos divertem e perturbam o pequeno príncipe. Ele não entende a necessidade de mandar nas pessoas, de ser admirado, e possuir tudo. Com a excepção do Acendedor de Candeeiros, cuja persistência o Principezinho admira, ele não pensa muito nos adultos que visita e nem aprende algo útil. No entanto, aprende com o Geógrafo que as flores não duram para sempre e por isso começar a sentir saudades da rosa que deixou no seu planeta.Devido à sugestão do Geógrafo, o Principezinho visita a Terra, mas ele aterra no meio do deserto e não encontra humanos. Em vez disso, ele conhece uma serpente cobra que lhe fala em enigmas e insinua que se ela desejar devido ao seu veneno mortal pode enviá-lo para estrelas. O Principezinho ignora a oferta e continua a sua exploração, parando para falar com uma flor e subindo a montanha mais que ele encontra, onde ele confunde o eco da sua voz com uma conversa. Ele encontra uma rosa, que o surpreende e o deprime – a sua rosa tinha-lhe dito que ela era a única da sua espécie. O Principezinho torna-se amigo de uma raposa, que lhe ensina que as coisas importantes são visíveis ao coração, e que o tempo que ele esteve longe da rosa faz com que a rosa seja especial para ele e que o amor torna a pessoa responsável pelos seres que ama. O Principezinho toma consciência que apesar de haver muitas rosas, o seu amor pela rosa faz com que ela seja única e que ele seja por isso responsável por ela. Apesar desta revelação, ele sente-se muito sozinho porque está tão afastado da sua rosa. O Príncipe termina a sua história descrevendo os encontros com dois homens: o Agulheiro e o Comerciante.No oitavo dia do narrado no deserto, e devido à sugestão do pequeno príncipe, ele procuram um poço. A água alimenta os seus coração tal como os seus corpos, e os dois partilham o momento de felicidades à medida que ambos concordam que muitas pessoas não vêem que o que é realmente importante na vida. Todavia o Principezinho apenas consegue pensar no regresso à sua rosa, e ele começa a fazer planos com a serpente para voltar ao seu planeta. O narrador consegue consertar o seu avião no dia anterior ao aniversário de um ano da chegada do Principezinho à Terra. O Principezinho e o narrador saem do lugar onde o primeiro tinha aterrado. A serpente morde o Príncipe, que cai devagar sem fazer barulho na areia.O narrador fica confortado quando não consegue encontrar o corpo do Principezinho no dia seguinte e está convencido que o Príncipe retornou ao seu asteróide. O narrador é também confortado pelas estrelas, nas quais ele agora ouve o riso do seu amigo. Muitas vezes, contudo, ele fica triste e pensa se a ovelha que ele desenhou terá comido a rosa do Principezinho. O narrador conclui mostrando aos leitores o desenho da paisagem do deserto e pedindo-nos para pararmos por uns instantes sob debaixo das estrelas se por acaso estivermos um dia em África, no deserto e para avisarmos imediatamente o narrador se o Principezinho voltar.

    

 

Biografia

Filed under: O Principezinho — Vera Lourenço @ 8:05 pm

A vida de Saint-Exupéry 

Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon, França, a 29 de Junho de 1900. Considerou-se acima de tudo um piloto. O tema de aviação era frequentemente o ponto de lançamento para discussões mais abstractas como a procura de sabedoria e o significado da vida. Saint-Exupéry começou a escreveu O Principezinho durante a Segunda Guerra Mundial, depois da Alemanha ter invadido a França, o que o obrigou a abandonar a aviação e fugir para Nova Iorque. O facto de haver  guerra na Europa, o que originou que ele tivesse que sair da sua terra natal e o facto de já não poder voar aviões afectou profundamente Exupéry. A nostalgia do conto pela infância indica não só o desejo de Saint-Exupéry de voltar a França, mas também a sua esperança de um retorno a um tempo de paz. O ambiente de guerra que se vivia na altura contribui indubitavelmente à mensagem do autor do amor e da compaixão.O Principezinho é uma glorificação da inocência das criança e também uma crítica da deterioração espiritual que o escritor observava na humanidade. O conto tenta reavivar o sentido da espiritualidade no mundo.A história d’ O Principezinho utiliza acontecimentos reais da vida de Saint-Exupéry. Numa das suas aventuras de aviação, ele foi obrigado a aterrar no deserto de Sahara, e aí enquanto estava perdido a andar pelo deserto, teve algumas alucinações. Uma delas foi o encontro com uma raposa do deserto, que tem bastantes parecenças com a raposa retratada no conto.Exupéry  viu-se  representado nas personagens que criou: narrador e Príncipe. Tal como o narrador, Saint-Exupéry era um piloto cujo avião despenhou-se no Sahara, e experienciou um tipo de revelação mística. O Principezinho, contudo, representa aspectos do autor também, pois o primeiro encarna as aspirações e a filosofia de Exupéry. O Príncipe é um explorador e viajante dos céus. O Principezinho pode ser vista como uma metáfora do processo de introspecção, onde duas metades da mesma pessoa se encontram e aprendem uma com a outra.Este conto tornou-se num dos livros mais traduzidos da história da literatura francesa. Exupéry morre a 31 de Julho de 1944.

 

Biografia

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A vida de Saint-Exupéry 

Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon, França, a 29 de Junho de 1900. Considerou-se acima de tudo um piloto. O tema de aviação era frequentemente o ponto de lançamento para discussões mais abstractas como a procura de sabedoria e o significado da vida. Saint-Exupéry começou a escreveu O Principezinho durante a Segunda Guerra Mundial, depois da Alemanha ter invadido a França, o que o obrigou a abandonar a aviação e fugir para Nova Iorque. O facto de haver  guerra na Europa, o que originou que ele tivesse que sair da sua terra natal e o facto de já não poder voar aviões afectou profundamente Exupéry. A nostalgia do conto pela infância indica não só o desejo de Saint-Exupéry de voltar a França, mas também a sua esperança de um retorno a um tempo de paz. O ambiente de guerra que se vivia na altura contribui indubitavelmente à mensagem do autor do amor e da compaixão.O Principezinho é uma glorificação da inocência das criança e também uma crítica da deterioração espiritual que o escritor observava na humanidade. O conto tenta reavivar o sentido da espiritualidade no mundo.A história d’ O Principezinho utiliza acontecimentos reais da vida de Saint-Exupéry. Numa das suas aventuras de aviação, ele foi obrigado a aterrar no deserto de Sahara, e aí enquanto estava perdido a andar pelo deserto, teve algumas alucinações. Uma delas foi o encontro com uma raposa do deserto, que tem bastantes parecenças com a raposa retratada no conto.Exupéry  viu-se  representado nas personagens que criou: narrador e Príncipe. Tal como o narrador, Saint-Exupéry era um piloto cujo avião despenhou-se no Sahara, e experienciou um tipo de revelação mística. O Principezinho, contudo, representa aspectos do autor também, pois o primeiro encarna as aspirações e a filosofia de Exupéry. O Príncipe é um explorador e viajante dos céus. O Principezinho pode ser vista como uma metáfora do processo de introspecção, onde duas metades da mesma pessoa se encontram e aprendem uma com a outra.Este conto tornou-se num dos livros mais traduzidos da história da literatura francesa. Exupéry morre a 31 de Julho de 1944.